CRÔNICAS

Guarani Kaiowá: não é suicídio, é homicídio

Em: 28 de Outubro de 2012 Visualizações: 312828
Guarani Kaiowá: não é suicídio, é homicídio

Foi assim. No primeiro século da era cristã, os Guarani saíram da região amazônica, onde viviam, e caminharam em direção ao Cone Sul. Depois de longas andanças, ocuparam terras que hoje estão dentro de vários estados nacionais: Brasil, Paraguai, Argentina, Uruguai e Bolívia. Os vestígios arqueológicos e linguísticos que foram deixando ao longo do caminho permitiram que os pesquisadores reconstruíssem essa rota e estabelecessem datas prováveis do percurso feito.

Dois mil anos depois, um italiano, nascido em 1948, em Toscana, atravessou o oceano Atlântico com sua família, veio para Porto Alegre, de lá para Curitiba, se naturalizou brasileiro e se instalou, finalmente, em Mato Grosso do Sul, onde encontrou os Guarani, que lá vivem há quase dois milênios. O italiano recém-chegado se tornou governador do Estado. Seu nome: André Puccinelli (PMDB - vixe, vixe).

A migração estrangeira ajudou a construir nosso país, quando conviveu em paz com os que aqui estavam há muitos séculos, sem atropelá-los. Muitos estrangeiros, honrados, trouxeram trabalho, riqueza e cultura e compartilharam o que tinham e o que produziam com o resto da sociedade que os acolheu. Ensinaram e aprenderam. Mudaram e foram mudados. Benditos estrangeiros que plasmaram a alma brasileira!

No entanto, não foi isso o que sempre aconteceu em Mato Grosso do Sul. Lá, desde 1915, fazendeiros, pecuaristas e agronegociantes, quando chegaram, encontraram as terras ocupadas por índios. Consideraram as terras indígenas como "devolutas" e começaram a expulsar os que ali viviam, num processo que se acelerou nas últimas décadas. Foi aí que os invasores, representados hoje, no campo político, por André Puccinelli, colocaram seus documentos pra fora e, machistas, ordenaram autoritariamente:

- Deite que eu vou lhe usar!

Usaram a terra em proveito próprio, da mesma forma que o coronel Jesuíno, interpretado por José Wilker, usou a Sinhazinha na minissérie Gabriela: sem nenhum agrado, sem qualquer respeito. Com dose cavalar de brutalidade, desmataram, queimaram, exploraram os recursos naturais, abusaram dos agrotóxicos, colheram safras bilionárias de soja, cana e celulose, extraíram minério, poluíram rios e privatizaram a natureza para fins turísticos. Pensaram só neles, no lucro, e não na terra e na qualidade da vida, nem compartilharam com a sociedade, que ficou mais empobrecida.

Flor da terra

O resultado desastroso do uso da terra foi lamentado pelos líderes e professores Kaiowá em carta de 17 de março de 2007: 

 - O fogo da morte passou no corpo da terra, secando suas veias. O ardume do fogo torra sua pele. A mata chora e depois morre. O veneno intoxica. O lixo sufoca. A pisada do boi magoa o solo. O trator revira a terra. Fora de nossas terras, ouvimos seu choro e sua morte sem termos como socorrer a Vida.  

Para os Guarani, o que aconteceu foi um estupro, ferindo de morte a sinhazinha natureza. A relação deles com a terra é amorosa, eles não se consideram donos da terra, mas parceiros dela. Ela é o tekoha, o lugar onde cultivam o modo de ser guarani, o nhanderekó. "Guardamos com a terra" - diz o kaiowá Tonico Benites - "um forte sentimento religioso de pertencimento ao território".Não é a terra que pertence ao Guarani, mas o Guarani que pertence à terra.

O professor guarani Marcos Moreira, quando foi meu aluno no curso de formação de professores, entrevistou o velho Alexandre Acosta, da aldeia de Cantagalo (RS) que, entre outras coisas, falou:

- Esta terra que pisamos é um ser vivo, é gente, é nosso irmão. Tem corpo, tem veias, tem sangue. É por isso que o Guarani respeita a terra, que é também um Guarani. O Guarani não polui a água, pois o rio é o sangue de um Karai. Esta terra tem vida, só que muita gente não percebe. É uma pessoa, tem alma. Quando um Guarani entra na mata e precisa cortar uma árvore, ele conversa com ela, pede licença, pois sabe que se trata de um ser vivo, de uma pessoa, que é nosso parente e está acima de nós.

Os líderes Kaiowá reforçam essa relação com a terra quando lembram, na carta citada, que o criador do mundo criou o povo Guarani para ter alguém que admirasse toda o esplendor da natureza."O nosso povo foi destinado em sua origem como humanidade a viver, usufruir e cuidar deste lugar, de modo recíproco e mútuo" - escreve o kaiowá Tonico Benites, doutorando em antropologia. "Por isso, nós somos a flor da terra, como falamos em nossa língua: Yvy Poty" - completam os líderes Kaiowá.

Se a terra é um parente, a relação com ela deve ser de troca equilibrada, de solidariedade. É como a mãe que dá o leite para o filho. Ela dá, sem pensar em cobrar. Ela não cobra nada, mas socialmente espera que um dia, se precisar, o filho vai retribuir.

"Tudo isso é frescura" - dizem os fazendeiros e pecuaristas que pensam como o coronel Jesuíno: a terra é pra ser usada. E ponto final. Portanto, o conflito não é apenas fundiário, mas cultural, com proporções tão graves que a vice-procuradora-geral da República, Deborah Duprat, considera essa como "a maior tragédia conhecida na história indígena em todo o mundo". É que os Guarani decidiram defender a terra ferida e para isso realizaram um movimento de ocupação pacífica do território tradicional localizado à margem de cinco rios: Brilhantes, Dourados, Apa, Iguatemi e Hovy.

Apenas uma pequena parte do antigo território, que lhes permita sobreviver dignamente, é reivindicada. É o caso da comunidade Pyelito Kue-Mbarakay, no extremo sul do Estado, onde vivem 170 Kaiowá, dentro da fazenda Cambará, às margens do rio Hovy, município de Iguatemi (MS). A comunidade está cercado por pistoleiros e lá já ocorreram recentemente 4 mortes, duas por espancamento e tortura dos jagunços e duas por suicídio.

Somos Kaiowá 

Um juiz federal, Sergio Henrique Bonacheia, determinou, em setembro último, a expulsão dos índios. Ele afirmou que não interessa "se as terras em litígio são ou foram tradicionalmente ocupadas pelos índios ou se o título dominial do autor é ou foi formado de maneira ilegítima". Os índios vão ter que sair - decidiu o magistrado.

O Ministério Público Federal e a Funai recorreram ao Tribunal Regional Federal contra tal decisão. Os índios se rebelaram, escreveram uma carta anunciando que dessa forma o juiz está decretando a morte coletiva, que ele  pode enviar os tratores para cavar um grande buraco e enterrar os corpos de todos eles: 50 homens, 50 mulheres e 70 crianças,  que eles ali ficam, como um ato de resistência, para morrer na terra onde estão enterrados seus avós.

O suicídio coletivo - assim a carta foi interpretada - teve enorme difusão nas redes sociais e ampla repercussão internacional, "com o silêncio aterrador" da mídia nacional, como lembrou Bob Fernandes, autor de um dos três artigos esclarecedores e informativos. Os outros dois foram de Eliane Brum e de Tonico Benites.

Construiu-se rapidamente nas redes sociais uma corrente de solidariedade, com sugestões para a realização de atos de protestos em muitas cidades brasileiras. "Nós todos somos Kaiowá" - disseram, parodiando um slogan que ficou célebre em maio de 1968, na França: "Nous sommes tous des juifs allemands".  Um desses atos, marcado para hoje, domingo, dia 28, será no Centro Cultural dos Correios, no Rio de Janeiro, onde está instalada uma exposição sobre a vida da atriz Regina Duarte, proprietária de uma fazenda em MS e considerada porta-voz dos fazendeiros, por uma declaração infeliz que deu.

Diante da gravidade dos fatos, o governo federal convocou reunião de emergência para a próxima segunda-feira, com a participação de vários órgãos governamentais. A possibilidade de se efetivar o suicídio coletivo dos Kayowá se apoia em dados oficiais do Ministério da Saúde: nos últimos onze anos, entre 2.000 e 2011, ocorreram 555 suicídios, uma das taxas mais altas do mundo.

Se a tragédia acontecer, uma pergunta vai ter que ser respondida: suicídio coletivo? Será mesmo? Ou será mais uma ação da colonialidade, que é a continuação do colonialismo? A ideia de suicídio é, num certo sentido muito cômoda, porque isenta de culpa a terceiros. Mas se você é levado por alguém a se matar, trata-se de suicídio ou de uma forma de homicídio? O artigo 122 do Código Penal Brasileiro estabelece pena de reclusão para o agente que, através de ato, induz ou instiga alguém a se suicidar ou presta-lhe auxílio para que o faça. Quem pode ser incriminado neste caso?

A pergunta deve ser feita ao governador Puccinelli, implicado pela Operação Uragano da Polícia Federal num esquema ilegal de pagamento de propinas a deputados e desembargadores, que em maio de 2010, durante a abertura da Expoagro, em Dourados, incitou os fazendeiros contra os índios. A pergunta pode ser repassada também à senadora Kátia Abreu, presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil, que em artigo, ontem, na Folha de São Paulo, teve o descaro de escrever, com certa dose de cinismo e de deboche:

- "Se a Funai pensa, por exemplo, que são necessárias mais terras para os indígenas pela ocorrência da explosão demográfica em certa região, nada mais fácil do que comprar terras e distribuí-las".

O discurso da senadora  - convenhamos - é transparente, porque evidencia a relação exclusivamente mercantil que têm com a terra, ela e aqueles que ela representa e da qual é porta-voz. Mostra ainda que ela não é capaz de entender a relação amorosa e religiosa dos Guarani com a terra. O coronel Jesuíno, certamente, assinaria embaixo de tal discurso.

 P.S. Link para o artigo de Tonico Benites:

http://oglobo.globo.com/blogs/prosa/posts/2012/10/27/antropologo-guarani-kaiowa-analisa-relacao-dos-indios-com-sua-terra-472239.asp

Link para o artigo esclarecedor da ex-senadora Marina Silva:

http://www1.folha.uol.com.br/colunas/marinasilva/1171587-sobre-todos-nos.shtml

 

 

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97 Comentário(s)

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Adir Casaro (via FB) comentou:
03/08/2017
Veja essa noticia que saiu em 01 de agosto de 2017: #Genocídio #Indígena Ossadas de indígenas assassinados em 2016 são encontradas em fazenda no Mato Grosso do Sul. Os corpos dos indígenas Guarani Fábio Vera, 37 anos, e Gabriel Martinez, 35, foram encontrados na tarde da última terça-feira (1) enterrados na fazenda Dois Irmãos, na cidade de Iguatemi, sul do Mato Grosso do Sul. Fábio e Gabriel eram da retomada de Yvy Katu, que fica no município vizinho de Japorã. Os dois foram executados há cerca de um ano atrás, após saírem para pescar no rio Iguatemi. Até o momento, o único indiciado pela morte foi o ex-capataz da fazenda Arildo Cardoso Silva, de 37 anos. Contrariando todas as evidências, a polícia insiste em negar que o caso possa ter relação com o conflito agrário existente na região. O dono da fazenda e o arrendatário, que não tem tido seus nomes divulgados pela imprensa local, sequer estão sendo tratados como suspeitos. No ano de 2013, mais de cinco mil Guarani reocuparam 7,5 mil hectares da Terra Indígena Yvy Katu, que estavam na posse de fazendeiros criadores de gado. A terra estava com o processo de demarcação paralisado desde 2005. Considerado o maior movimento indígena de retomada territorial dos Guarani que se tem registro, a ocupação levou a uma série de ações de reintegração de posse contra a comunidade – todas derrotadas pelos indígenas, que permanecem até hoje na área, mas vem sofrendo uma série de ataques, intimidações e ameaças.
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Rosa Ludi B. de Figueiredo comentou:
11/11/2012
No meu entender nós descendentes dos Guaranís, nós brasileiros de longa data, devemos sim nos orgulharmos de todas as influências raciais e culturais existentes no nosso país. Todos deram a sua contribuição. Primeiramente os índios, povos totalmente integrados com a natureza e assim como ela devem ser respeitados. Através deles trazemos em nosso sangue o verdadeiro sentido de pureza e liberdade.Povos altamente intuitivos e inteligentes. Precisamos preservá-los como parte de nossas raízes mais profundas e agradecemos aos povos que aquí chegaram, uma boa parte bem intencionada e disposta a cooperar, das quais nos orgulhamos também. Africanos, portugueses, italianos e espanhóis, árabes, judeus e até mesmo franceses e holandeses, enfim a todos foram oferecidas todas as nossas riquezas. Os povos da mata e das florestas preservam a sua autenticidade. Fazem parte da nossa riqueza. Tem sabedoria e dicernimento, tem sua própria cultura.
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Jane da C. Souza comentou:
08/11/2012
O sentimento dos povos e no caso especifico aqui os Kaiowá é de uma intensa essência da ligação de serem um só (terra e pessoa ) Um só, muito forte uma relação que nenhuma lei, conseguirá arrancar desses povos essa ligação natural que é muito mais forte que a política e a economia! é um ato muito forte!
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Sergio Macedo comentou:
06/11/2012
Em defesa dos que amam verdadeiramente e pioneiramente nossa terra, chegou a hora do povo brasileiro gritar Kararaô juntos com os Guarani Kaiowá
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Cris Amral comentou:
06/11/2012
Querido Prof. Bessa com claras e belas palavras nos descreve o fato tão real e cruel; o desejo dos Índios Kaiowá em compor e salvar a terra que sofre já em coma frequente. Defender a sua terra, vida e história de seu povo, seus parentes, que jazem em túmulos no solo ao qual defendem. Tentam salvar suas vidas e culturas a despeito da descrença e maldade alheia. E a pergunta que deve ecoar sobre o fato de os Kaiowá defenderem sua terra e ponto de vista até a morte é: "Mas se você é levado por alguém a se matar, trata-se de suicídio ou de uma forma de homicídio?" Pensemos... Carinhos
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Glória Athanázio comentou:
04/11/2012
Muito bom texto!! Revoltantes são as informações de seu conteúdo, principalmente por tratarem da mais pura verdade. Infelizmente...
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sandra benites comentou:
04/11/2012
iporãete ore guarani kiowa ronhandu orepy,a guywe.ha,ewete
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sandra benites comentou:
04/11/2012
iporãete ore guarani kiowa ronhandu orepy,a guywe.ha,ewete
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Ligia Maria Rocha Ramos de Oliveira comentou:
04/11/2012
Ao ler este artigo, fiquei perplexa, não, melhor dizendo, fiquei mais uma vez indignada e aterrorizada com tantos absurdos cometidos contra a comunidade indígena. Dentre eles, o pior é a declaração da, infelizmente senadora, a Srª Kátia, ao achar que pode comprar , calar a boca dos índios ou a nossa, ou resolver de forma simplória, comprando terras e dando aos índios. Esta ideia é ridícula e estapafúrdia, não se pode compensar pessoas pelas perdas de vidas, de sua cultura ou crença, e principalmente compensá-las por tentar impedi-las de exercerem a crença em preservar e conviver mutuamente, pacificamente, como seres humanos que somos, exceto aqueles que insistem na destruição do homem e da vida seja ela qual for, estes não considero seres humanos. Não há compensação para isto. Quanto a possível matança coletiva, pois, é como percebo este fato, e se tratando de matança, se enquadra perfeitamente no art. 122 do CP e deve ser punido rigorosamente, independente do cargo político que os responsáveis ocupem.
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Rita Laura Segato comentou:
03/11/2012
Extraordinária. Excelente. Estou difundindo. Não está na hora de chegar até o Tribunal Penal Internacional com o caso Kaiowá? Não temos já os nomes de vários responsáveis pelo seu lento extermínio? Não temos já a prova de que os juízes não são capazes de enxergar a justiça devida a eles? Que mais é necessário para provar que não há Direito para eles no Brasil? Contato de Rita Laura Segato
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Rita Laura Segato comentou:
03/11/2012
Extraordinária. Excelente. Estou difundindo. Não está na hora de chegar até o Tribunal Penal Internacional com o caso Kaiowá? Não temos já os nomes de vários responsáveis pelo seu lento extermínio? Não temos já a prova de que os juízes não são capazes de enxergar a justiça devida a eles? Que mais é necessário para provar que não há Direito para eles no Brasil? Contato de Rita Laura Segato
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juliana vieira comentou:
03/11/2012
Caro professor,parabens pela importante contribuição à clareza de entendimento a respeito da atual realidade vivida pelas populações Guarani nandeva e Kaiowa no ms. as agressões morais e fisicas de autoria ou coautoria estatal permanecem impunes..quanto à permanencia do grupo pyelito kue em iguatemi o tribunal em são paulo teve maior clarividê nciestatais a da situaçao e suspendeu liminarmente a decisao de retirada do grupo...certamente o movimento social contribui em boa medida para a sensibilização de todas as instâncias e poderes estatais.. Contato de juliana vieira
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Lycurgo Pereira Marques (Blog da Amazonia) comentou:
02/11/2012
Não consigo entender como determinadas pessoas pensam. Fico imaginando como seria se barcos indígenas, mais ou menos no ano de 1500 estivessem chegando na Europa e, como seriam recebidos. É muito interessante as pessoas acharem que a vida nas Américas somente começou a partir de 1500, que não havia, aqui, ninguém. Tenho a nítida certeza que esquecemos tudo aquilo que nos foi passado nas escolas, os livros e, continuamos a tentar 'evangelizar' os que nessa terra nasceram,cresceram e cuidaram, até nossa chegada.
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Antonio Rocha Rocha (Blog da Amazonia) comentou:
02/11/2012
O notável articulista, certamente, carece de informações e toma a primeira via que lhe é mostrada. Venha a DOURADOS/MS para ver, em ambos os lados da rodovia que liga DOURADOS/ITAPORA, uma aldeia de EX-ÍNDIOS porque nao deve ser considerado índio aquele que rouba, mata, prostitui e se deixa prostituir, onde NADA PRODUZEM e vivem da 'carteirinha' que leva ao óscio e ao parasitismo. Venha, e vá ao PANAMBIZINHO, 20/25 km. de Dourados para avaliar um assentamento indígena onde foram desapossados agricultores que PRODUZIAM e veja como estão as benfeitorias e o quanto produzem. Nao vou além porque quem só vê uma face da moeda e revela desconhecimento, deveria ouvir o Rei da Espanha: ': Porqué no te callas?'
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Geraldo Souza Junior comentou:
02/11/2012
Discordo de você, Rocha. Rocha, tu és rocha e sobre essa rocha assentarei meu agronegócio.Rocha, não existe ex-índio, Rocha. É o mesmo que dizer: ex-brasileiro, ex-alemão. Uma vez Flamengo, sempre Flamengo, Rocha.
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Ronaldo Machado (Blog da Amazonia) comentou:
02/11/2012
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Laís Bellini comentou:
02/11/2012
Olá, gostaria de saber se posso postar em meu Blog www.fluxosculturais.wordpress.com o seu texto sobre os guarani-kaiowa.. gostei muito de como apontou o conteúdo e tenho uma coluna de opinião no espaço... gostaria de saber se é possível postar seu texto dando referência ao seu espaço aqui também. Aguardo retorno! Abraços
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liana comentou:
01/11/2012
Temos que ir ate o fim.Dar tranquilidade para que eles vivam em paz,no seu espaco,com as suas crencas sendo perpetuadas!
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Claudete Guimarães comentou:
31/10/2012
Até os gringos ficam estarrecidos com Puccinelli. Veja noticia abaixo. Relatório americano diz que Puccinelli ‘zomba’ da devolução de terras indígenas em MS O drama dos Guarani-Kaiowá, de Mato Grosso do Sul não tem comovido as autoridades do estado, conforme demonstram documentos divulgados pelo Wikileaks. O governador André Puccinelli chamou a atenção nos documentos da diplomacia norte-americana por ter 'zombado' da situação dos índios. Um comunicado diplomático de março de 2009 relata uma visita do então cônsul norte-americano no Brasil, Thomas White, ao estado. Sua comitiva manteve conversas com o governador André Puccinelli (PMDB) e outras figuras de peso, como o então presidente do Tribunal de Justiça do estado, Elpídio Helvécio Chaves Martins. O telegrama, de 21 de maio de 2009 e endereçado ao Departamento de Estado dos Estados Unidos pelo Consulado de São Paulo, relata a visita do cônsul-geral e sua equipe ao Mato Grosso do Sul. Segundo o documento, durante os quatro dias de visita, houve reuniões com membros do governo federal e estadual, do setor privado e também com lideranças indígenas. O telegrama revela que a ideia de que os Guarani-Kaiowá poderão ter mais terras demarcadas é vista com desdém pelas autoridades locais. “O governador Puccinelli zombou da ideia de que a terra, num estado como o Mato Grosso do Sul, cuja principal atividade econômica é a agricultura, poderia seja retirada das mãos dos produtores que cultivam a terra há décadas para devolvê-la aos grupos indígenas”, lê-se. Além de Puccinelli, entre os entrevistados estavam o então presidente do TJ-MS, Elpidio Helvecio Chaves Martins e o presidente da Federação das Indústrias de Mato Grosso do Sul, Sergio Marcolino Longen.
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Mariluse da Conceição comentou:
31/10/2012
Fico muito feliz com a capacidade do professor Bessa em escrever um texto tão esclarecedor e ao mesmo tempo tão poético, pois retrata bem todo o conhecimento e amor que ele tem pelos nossos irmãos da etnia Guarani-kaiowá. E ao mesmo tempo fico muito triste com a capacidade de nossos governantes com tanta insensibilidade, cinismo e desprezo pelas questões sociais do nosso país. Sinto-me impotente diante de tanto descaso.
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Sergio G P comentou:
31/10/2012
ENQUANTO PAPAGAIARMOS ; 'POVO ELELITO POR ' D ' DEM ÕNIO , SEREMOS CUMPLICES CONVENTES DE TRATAREM O ' RESTO TODO DA HUMANIDADE COMO FILHOS DE CAM SEREMOS COPARTICIPES E VITIMAS CAPATAZES E CONDENADOS SOMOS TODOS KAYUAS - PALESTINOS ! ! !!! !
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rosa reis reis comentou:
31/10/2012
Esse juiz deve ser julgado como um cavalo puro sangue, desculpe-me mas é isso que eu penso de uma pessoa tão sem sentimento e que não reconhece o percentual de sangue índio que corre em sua veias . Isso não é fazer justiça .Ela como os índios irão para o mesmo lugar, um dia; 7 palmos de terra
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Nilda Tomazzini comentou:
30/10/2012
Você esqueceu de falar do fazendeiro Luis Carlos da Silva Vieira, conhecido como “Lenço Preto”, que declarou (tem gravação em vídeo) “uma guerra contra os índios”. Recomendo a leitura da matéria assinada por Verena Glass (link abaixo) intitulada "Estudo denuncia produção de soja e cana em terras dos Guarani-kaiowá" . Ela discute o relatório do Centro de Monitoramento de Agrocombustíveis (CMA). O trabalho se baseia em dados de órgãos públicos e em entrevistas in loco nas aldeias para mapear a incidência de fazendeiros em seis áreas no Estado: as Terras Indígenas (TIs) Jatayvary, Guyraroká, Takuara e Panambi-Lagoa Rica (já declaradas pela Funai), e as áreas Laranjeira Nhanderu e Guaiviry (em estudo pela Funai). Já na segunda-feira, 22/10, o acampamento indígena na área de Laranjeira Nhanderu (uma das abordadas no relatório) foi cercado por fazendeiros, que, de acordo com denúncias dos Kaiowá, fecharam o acesso e iniciaram o plantio de soja sobre a estrada que leva ao acampamento. Na última safra, afirmam os índios, a fumigação de veneno na lavoura já matou vários animais domésticos e intoxicou crianças. http://revistaforum.com.br/blog/2012/10/estudo-denuncia-producao-de-soja-e-cana-em-terras-dos-guarani-kaiowa/
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Delcele M Queiroz comentou:
30/10/2012
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Andrea Moraes comentou:
29/10/2012
Obrigada Bessa! Mandou muito bem, como sempre.
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Paulo Bezerra comentou:
30/10/2012
Quem dera se realmente fosse dados nomes aos “bois” tipo: Quem são os aliados dos fazendeiros e dos ruralistas. Quem foram os senadores parceiros do DEM, da UDR e da CNA da senadora Katya Abreu (PSD e ex-DEM). Que nada. É mais fácil colocar a culpa na “viúva”.
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Ana de Arruda comentou:
29/10/2012
Nossa relação com a terra é obrigatoriamente mercantil: é obrigatório corresponder aos padrões de produção estabelecidos pelo governo (sob risco de desapropriação), pagar uma variedade de impostos altos, preencher formulários sobre situação ambiental, apresentar documentos que comprovam propriedade, manter em dia uma série de processos burocráticos... Para o branco ter terra, é necessário um bom tanto de trabalho administrativo. Essa coisa poética da ligação com a terra fica complicada ante tantas exigências administrativas. Por outro lado, sua caracterização do Puccinelli me pareceu bastante acurada. Ele parece incapaz de aceitar uma forma de pensar diferente da dele.
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Leticia comentou:
29/10/2012
Obrigada José Bessa por dar um sentido e nomes a toda essa história...
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Paulo Bezerra(2) comentou:
30/10/2012
O Senador Paim acaba de anunciar (21:00) na sessão de hoje 30.10.2012 do Senado Federal que foi expedida uma liminar garantindo a permanência dos Guarani-Kayowá em suas terras. No entanto, será mantida a audiência pública anteriormente marcada para esta quarta-feira 31.10.2012, onde será debatida essa questão com representantes da sociedade civil.
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bolinarc comentou:
30/10/2012
É uma pena, vermos o comando de nosso País entregues a autoridades incompetentes,, incapacitadas, negligentes, nojentas, corruptas, e acima de tudo babacas....não podemos esperar coisa boa desses inuteis..
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Renate Fonseca comentou:
29/10/2012
NOTA PÚBLICA DO CTI SOBRE A QUESTÃO FUNDIÁRIA GUARANI-KAIOWÁ 29/10/2012 Guarani Por Centro de Trabalho Indigenista É muito positiva e surpreendente a comoção que uma carta manifesto escrita pela comunidade Guarani Kaiowa da aldeia Pyelito Kue, localizada no complexo de Iguatemi Pegua, provocou na opinião pública em relação ao genocídio que há décadas se instalou contra os povos indígenas no Mato Grosso do Sul. Diversas pessoas que agora tomam conhecimento da situação inaceitável que enfretam os Guarani e Kaiowa no cone sul do Estado têm se manifestado nas redes sociais repudiando o genocídio e a conivência de diversos setores dos governos estadual, federal e do Poder Judiciário. Personalidades públicas e entidades têm feito o mesmo. A repercussão do tema, embora não ganhe o espaço que deveria nos grandes meios de comunicação (também coniventes), traz a esperança de que uma ampla divulgação desta tragédia possa trazer a força que falta para a regularização das terras tradicionais reinvindicadas pelos Guarani e Kaiowa no MS, única forma de resolução do conflito. O que é surpreendente é que ações judiciais contra os indígenas no MS, despejos, assassinatos, violência e racismo são há muito o dia-a-dia dessas comunidades e nunca tanta gente se deu conta disso. Por isso, é importante que essa comoção seja acompanhada de um conhecimento efetivo dos nós que emperram os processos de regularização de suas terras, para que a vontade de ajudar não se esgote rapidamente, como costuma ser o caso, numa sensação de que o problema é insolúvel e numa descrença generalizada em relação à capacidade e disposição do poder público em quitar a dívida monstruosa que tem com os Guarani e Kaiowa. É evidente que a regularização das terras indígenas no Mato Grosso do Sul, assim como ocorre em outros Estados, esbarra nos interesses e numa postura intransigente de parte dos ruralistas, que hoje têm peso enorme na correlação de forças dos governos federal e estadual, e, sobretudo, têm meios financeiros para exercer uma pressão esmagadora para que o Poder Judiciário emperre ao máximo os processos. Esses são os dois nós que emperram os processos e que precisam ser desatados ao mesmo tempo para que os índios de fato tenham posse plena das terras: 1) a falta de prioridade orçamentária e política do Governo Federal para finalizar os estudos de identificação e delimitação das terras indígenas no MS; 2) a conivência do Poder Judiciário, muitas vezes curvado à pressão e aos interesses dos ruralistas no sentido de paralisar os processos, nas suas mais diversas fases. Nesse contexto, o CTI acredita que seria preciso um mecanismo que permitisse “convencer” os proprietários de boa-fé a retirar as ações contra os processos de regularização das TIs e que ao mesmo tempo permitisse ao Governo Federal levar a cabo esses processos dentro dos marcos do artigo 231 da Constituição Federal de 1988 (ver box abaixo). Ocorre que esse mecanismo já existe no Mato Grosso do Sul, e nenhum dos setores majoritários do Governo Federal que alegam ter interesse em resolver a questão se empenhou em utilizá-lo. Fica evidente, portanto, que falta muita vontade política do Governo Federal e é preciso que a pressão da opinião pública se direcione no sentido de provocá-lo a usar dos mecanismos que já tem em mãos para resolver a questão. Explicando melhor: o Governo do Mato Grosso do Sul aprovou a Lei Estadual nº 4.164/2012, que “autoriza o Poder Executivo a Criar o Fundo Estadual de Terras Indígenas”, o FEPATI. Esse mecanismo permite, sem qualquer alteração da Constituição de 1988, a criação de um fundo financeiro para indenizar proprietários de boa-fé cujos imóveis incidam sobre as terras indígenas no Mato Grosso do Sul. Pela Constituição de 1988, Artigo 231, § 6º, os títulos emitidos sobre terras tradicionalmente ocupadas são nulos e, portanto, os imóveis a que se referem não podem ser indenizados. Através dessa Lei o Estado do Mato Grosso do Sul implicitamente reconhece que emitiu títulos inválidos e pretende indenizar os proprietários de boa fé pagando-lhes pelo valor da chamada “terra nua” (posto que as “benfeitorias de boa fé” erigidas nos imóveis são indenizáveis pelo parágrafo 6º do artigo 231 da Constituição). Esse nó da indenização da chamada “terra nua” tem motivado o Governo Federal, sobretudo o Ministério da Justiça, e os próprios ruralistas a justificar uma suposta necessidade de alterar a Constituição Federal de 1988 para resolver os conflitos mais acirrados envolvendo terras indígenas, como os do Mato Grosso do Sul. Com isso eles jogam uma cortina de fumaça no problema, fingindo buscar uma solução conciliatória, mas pretendendo na verdade restringir ainda mais os direitos dos povos indígenas no Brasil inteiro. Mas uma possível solução já está nas mãos do Governo, por meio da recém aprovada Lei Estadual 4.164, e o Ministério da Justiça nada faz para tentar buscar recursos para o FEPATI e negociar com os proprietários de boa fé a retirada das ações judiciais. Ao contrário, é conivente com medidas de flagrante desrespeito aos índios, que só fazem aumentar o problema, como a polêmica e inconstitucional Portaria 303, da AGU. Conclamamos todos a pressionar o Ministério da Justiça, a Casa Civil e a Presidenta para reunir seus esforços no sentido de buscar recursos para o FEPATI, e negociar a retirada das ações judiciais contra os índios! Se o problema é indenizar proprietários de boa-fé (que não são tantos assim, se forem julgados aqueles que realizam ou realizaram ações violentas contra os índios), a saída já está nas mãos do Governo. Qualquer alegação ao contrário, ou propostas irresponsáveis de alteração do artigo 231, são meras desculpas e devem ser combatidas. Se houver interesse efetivo do Governo, uma campanha internacional para emponderar e angariar recursos para o FEPATI, negociando a retirada das ações judiciais, poderia contribuir decisivamente para garantir aos Guarani e Kaiowa a regularização e usufruto efetivo de suas terras tradicionais, resgatando a dignidade desses povos.
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Felipe Guarani-Kaiowá Batista Cavalcante comentou:
29/10/2012
Como forma de protesto, se você apóia a causa dos Guarani-Kaiowá, acrescente o nome desta etnia ao seu sobrenome no Facebook e mantenha enquanto durar o quid-pro-quo . Vamos tentar forçar uma solução para este impasse, mostrando quanto apoio eles conseguem obter.
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29/10/2012
Professor Bessa,! Como sempre sua reflexão é muito pertinente! Estamos preparando o Material da semana dos Povos Indígenas de 2013 (do COMIN) Ele vai abordar a vida e a história do Povo Guarani Kaiowá - Este seu texto contribui no preparo e vamos indicá-lo como subsídio para professoras/es. Obrigada por este texto! Cledes Contato de Cledes Markus do COMIN
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Hans Alfred Trein comentou:
29/10/2012
Caro Bessa, excelente e oportuna a sua intervenção, como já tantas outras vezes. O desconhecimento da história recente de nosso país é que conduz à repetição de tragédias medievais como esse genocídio. O mais triste é ler um artigo como o da senadora na FSP que demonstra um interesseiro desconhecimento da nossa Constituição Federal. E tenho certeza de que não é ignorância! Acho que a reivindicação de segurança jurídica é justa, mas não às custas dos direitos indígenas. Os povos indígenas também querem segurança jurídica com base em seus direitos originários estabelecidos na Constituição Federal! Se essa segurança jurídica não for precedida de reparação adequada aos povos indígenas, de indenização generosa aos ocupantes não indígenas de boa fé... não haverá pacificação e não haverá reconciliação nacional! E, por via de consequência, não haverá desenvolvimento! Pois estaremos gastando nossas energias com contendas intermináveis impedindo avanços verdadeiros, como já vêm demonstrando os fracassos dos planos quinquienais de demarcação das terras indígenas, desde, pelo menos, 1973. Não é possível pretender construir uma grande nação sobre o sangue derramado de tantos povos. A situação dos Kaiowá no MS merece do Estado Brasileiro uma atenção aprofundada, além de técnica, jurídica, de reparação histórica, também intercultural, antropológica e até mesmo espiritual e poderia adquirir contornos de uma proposta a fazer escola também em outras situações de conflito semelhantes. As condições para isso estão aí, tanto as financeiras como também as de conhecimento. Um grande abraço a ti e a todas as pessoas que estão se engajando para superar essa página vergonhosa de nossa história, Hans Alfred Trein, brasileiro por dentro e por fora, descendente de imigrantes alemães em quinta geração.
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Sofia Harmonia comentou:
29/10/2012
http://www.outraspalavras.net/2012/10/24/jejuvy-assim-os-guaranis-recuperam-a-palavra/
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Audrey comentou:
29/10/2012
Como bem pontuou o prof. Bessa, o conflito se pauta em questões culturais. Mas é também uma questão cultural, desenvolvida ao longo dos anos, que não se aceita mais a tortura, a escravidão, ou que as pessoas sejam espoliadas em nome de uma lógica qualquer, no caso em questão, a lógica capitalista. É desanimador e frustrante termos como representantes do Povo pessoas como a senadora Kátia Abreu ou o governador Puccinelli.
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Enauro de Castro comentou:
29/10/2012
O q q é pra ser isso? É essa a proposta de país q temos para oferecer ao mundo? Quer dizer, quando chegar a nossa vez (uma vez que somos o país do futuro) será q teremos alguma coisa para oferecer, além do mesmo? Ou será que seremos apenas o arremate, a conclusão, o fechamento, o apogeu, a glória da civilização ocidental?
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Selma Weissmann comentou:
29/10/2012
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Ronaldo Machado comentou:
29/10/2012
esqueceu de dizer que os índios são paraguaios e não brasileiros então não tem direito algum sobre a terra.
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Geraldo Souza Junior comentou:
29/10/2012
É mentira tua que os guarani nasceram no Paraguai ou em outro pais. Mas se tivessem nascido, e daí? Olha só, Machadinho, não serei como o sândalo que perfuma o Machado que o fere quando te digo, oh anta de quatro chifres, que com esse critério, o Puccinelli, que nasceu mesmo na Italia, não teria qualquer direito, nem ele, nem os que foram recebidos aqui no Brasil. O cara, só porque nasceu na Italia não pode viver no Brasil? Não,neste caso ele é calhorda não porque veio de fora, tem tanta gente que veio de fora e é gente fina. Como tem gente que nasceu aqui no Brasil - ouviu, Macahdo? - que não merecia pisar no chao que pisa. O Puccinelli é calhorda porque já veio da Itália calhorda.
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mauro oliveira (Blog da amazonia) comentou:
29/10/2012
Outra coisa que não é dita é que milhares de guaranis kaiowá da Bolívia e do Paraguai vieram para o Brasil atraídos pelas bolsas, pois seus países de origem não lhes dão nada. Morei seis anos no MS e vi aldeias que tinham 4.000 habitantes dobrarem suas populações nesses 6 anos. E quanto aos suicídios, fui testemunha dos inúmeros assassinatos perpetrados por lutas internas nas tribos que eram maquiados como suicídios.
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29/10/2012
Recomendo a leitura da crônica do Professor José Bessa. Como brasileira sinto-me terrivelmente envergonhada dos comportamentos de idade média do Estado brasileiro..... Indignada pela crueldade , injustiça , censura e violência em pleno século XXI. Contato de Noemia Gschwend Monteiro
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Ivi Bispo comentou:
28/10/2012
Obrigada pelas informaços que repassarei aos meus educandos e colegas, estamos juntos nesta luta Ivi - Camaca- Bahia Contato de Ivi Bispo
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Aldenira Mota do Nascimento comentou:
28/10/2012
Muito obrigada pela crônica tão esclarecedora. Os políticos e o nosso povo precisa respeita e entender uma outra lógica que não seja de exploração sem respeito com a terra e com os índios.
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Jucelly Sheila Chaves (portalrogerioferreira.ning.com) comentou:
28/10/2012
Não podemos ficar alheios a essa possível tragédia. Isso ficará marcado na história desse país, no meu tempo e eu o que fiz?
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Felix Fink comentou:
28/10/2012
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LDM comentou:
28/10/2012
De alguma forma, toda a sociedade brasileira é co-responsável...
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Zilda Chaves comentou:
28/10/2012
Todos os funcionários da FUNAI, são responsáveis ( criada através da Lei nº 5.371, de 5 de Dezembro de 1967, para proteger e dar suporte aos índios, promovendo políticas de desenvolvimento sustentável das populações indígenas.)Induzir ou instigar alguém a cometer suicídio, pra qualquer um é crime. Eles vão ter que responder por omissão, conivência etc..
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Francisco (Blog Lima Coelho) comentou:
28/10/2012
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Hilda Canário comentou:
28/10/2012
É uma voz que se ergue contra as crueldades
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Núbia Figueiredo comentou:
28/10/2012
Vivendo e aprendendo (Blog Lima Coelho)
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william porto (Blog Lima Coelho) comentou:
28/10/2012
A luta dos índios por suas terras e para manter sua identidade é linda, aqui na minha Região os Xukurus retomaram suas terras na Serra do Ororubá. Sou fã de seus escritos, Mestre Bessa Freire.
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MARCELO MACHADO BRUM (Blog Amazonia) comentou:
28/10/2012
Milhares de brancos foram mortos por índios desde o descobrimento até hoje.Achar que os silvícolas não tem as mesmas imperfeições humanas que qualquer não-índio é acreditar no ideal cavaleiresco dos românticos do século XIX que viam os índios tão puros quanto o melhor cavaleiro medieval das lendas.Kátia Abreu não foi irônica.Ela falou a verdade.A Funai gasta somas imensas para manter aldeias indígenas uktradeficitárias em tudo e que morreriam se não receberem ajuda do governo.Por que não comprar terras então,de modo legal,para os índios,entregando-lhes os títulos da terra,ao invés de expulsar à força quem produziu algo pelo país?
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MARCELO MACHADO BRUM (Blog Amazonia) comentou:
28/10/2012
Existem 50 ONGs estrangeiras dentro da reserva Raposa Terra do Sol em RR.Em seus sites elas defendem de modo claro a internacionalização total e absoluta da Amazônia.E uma das táticas destas ONGs é insuflar os índios contra os brasileiros que enxergam o perigo dessa futura secessão.Quanto ao suicídio coletivo isso não é novidade alguma na história da humanidade:os japoneses o fizeram de modo fanático em todos os lugares onde resistiram até o último soldado.E tudo porque seguiam crenças tradicionais e lavagem cerebral ultranacionalista. A decisão do juiz foi embasada pelas denúncias de que muitos destes índios vieram nos últimos anos de outros países para reforçarem a demografia indígena da região.Muitos nem sabem qual é a capital do Brasil e foram atraídos por bolsas e outros benefícios dados pela Funai e por ONGS estrangeiras estas sim intressadas em criar um Indisotão futuro e tirá-los do controle do estado brasileiro.
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Audrey comentou:
29/10/2012
Caro Marcelo, seu reacionarismo é fora de moda, para não dizer revoltante. Ninguém, à luz do século XXI, está dizendo que os índios são perfeitos. Estamos apenas defendendo seus direitos e não há necessidade de ser perfeito para ter direitos respeitados, há? Pense em todos os direitos que VOCÊ não teria se, para tê-los, tivesse que ser perfeito.
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Nayara Coelho comentou:
29/10/2012
Tenta explicar FRONTEIRA pra um indio depois me conta o que ele te disse ok?!
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MARCELO MACHADO BRUM (Blog Amazonia) comentou:
28/10/2012
No livro 'Xingu:seus mitos e seus índios' os irmãos Villasboas contam histórias de massacres de tribos inteiras,até mesmo crianças de colo,feitas pelas tribos.Também contam suas guerras e o destino infeliz do prisioneiro dessas guerras indígenas.O autor deste artigo tenta transformar os índios em modelos gonçalvianos perfeitos,tipo seres humanos acima dos demais,dando-lhes virtudes e qualidades acima da lei.Estes estrangeiros de quem o autor deste infeliz artigo tanto se esforça por demonizar ao extremo são os que garantiram a a ocupação de fato do Mato Grossos e a comida no prato do povo brasileiro.
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Ana Silva comentou:
28/10/2012
Este espaço é um dos poucos que privilegiam e valorizam os índios aqui no Brasil. Parabéns pela tua maestria e sensibilidade. Infelizmente, ainda no século XXI os indígenas brasileiros são mau tratados, humilhados, assassinados. Até quando? até não existirem mais indígenas aqui nesse país? Por que continua-se mantando os índios? Qual é a vantagem?
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28/10/2012
Grande recurso didático para tudo quanto é aula. Contato de Roberto Monteiro de Oliveira
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Delfina Marques comentou:
28/10/2012
Sou estrangeira nesta maravilhosa terra que me acolheu. Aqui construi tudo que tenho sem passar por cima de nada e ninguem. E essa educação dei aos meus filhos que continuam trabalhando para honrarem este lindo BRASIL!!!! E os indios fazem parte de mós, temos que os honrar!!!!
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Suane Viana comentou:
28/10/2012
Acho que pior que o discurso sem noção de UMA Senadora é a apatia do Senado Todo a respeito. Estão agindo com surpresa de quem conhece de um assunto através de redes sociais , como a morte do vivo Amazonino. Espero que nem eles se matem , nem matem seus filhos. Se for pra morrer alguém, que morra quem faz mal a mais pessoas (Não estou pedindo que matem o Italiano, não mesmo!). Que matem a INJUSTIÇA, que usem os recursos legais disponíveis, que enfrentem a situação com a mesma garra que acreditam em seu tupãs e usem a nova massa de manobra em seu favor (As redes sociais). Por fim , boa sorte a eles !
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Suane Viana comentou:
28/10/2012
Acho que pior que o discurso sem noção de UMA Senadora é a apatia do Senado Todo a respeito. Estão agindo com surpresa de quem conhece de um assunto através de redes sociais , como a morte do vivo Amazonino. Espero que nem eles se matem , nem matem seus filhos. Se for pra morrer alguém, que morra quem faz mal a mais pessoas (Não estou pedindo que matem o Italiano, não mesmo!). Que matem a INJUSTIÇA, que usem os recursos legais disponíveis, que enfrentem a situação com a mesma garra que acreditam em seu tupãs e usem a nova massa de manobra em seu favor (As redes sociais). Por fim , boa sorte a eles !
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Maristela Rosso Waker comentou:
28/10/2012
As relações de poder exercidas pelos mais fortes, exigem medidas drásticas daqueles que sofrem na pele, no sangue, atos discriminatórios e destruidores de sua cultura, de seus direitos. Que clareza de ideias do professor Bessa,Parabéns!
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Roberto Zwetsch comentou:
28/10/2012
Caro Bessa, Seu artigo se junta ao clamor de milhares, tomara que de milhões que começam a erguer a voz para manter em vida - e vida digna - os corajosos Kaiowá do MS, estado que como um todo deveria responder pelos crimes que vem perpetrando faz anos contra os povos indígenas, uma vez que lá quem manda são os donos do agraonegócio, e isto sem que a Justiça brasileira se digne a defender a parte mais fraca, como deveria ser a postura de juízes e da Instituição (a CF de 1988 dá plenas condições para esta ação!) De minha casa, me somo aos gritos que devem ecoar em todo o país e no mundo para defender o sagrado direito Guarani às terras e à vida. Não podemos perder a esperança. Não podemos nos entregar para os "home". Abraço. Roberto Zwetsch Faculdades EST
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Vanderlan Guarani Kaiowá Pena comentou:
28/10/2012
Amigos e Amigas, acrescentei 'Kaiowá Guarani' temporariamente em meu SOBRENOME, em solidariedade a situação vivida pelos brasileiros Guarani-Kaiowá. Lamentamos a ameaça de expulsão de suas terras tradicionais na região de Dourados, no Mato Grosso do Sul e a alta violência contra essas etnias que, apenas nos últimos quatro anos, o número de assassinatos de indígenas no Mato Grosso do Sul foi supe rior ao total de assassinatos das demais etnias no resto do país. A área habitada por 170 integrantes da etnia Guarani-Kaiowá é disputada há décadas por índios e fazendeiros. Em setembro, o Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF-3) determinou a reintegração de posse, com a retirada das famílias indígenas do local. A Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) do Senado deve realizar na próxima semana uma audiência pública para tratar da situação dos índios Guarani-Kaiowá, ameaçados de expulsão de suas terras tradicionais na região de Dourados, no Mato Grosso do Sul. —
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Alexander comentou:
28/10/2012
Excelente análise da terrível situação pela qual passam os guarani (e também outras etnias "sem terra"). Parece que só o clamor social pode reverter a incompetência do Estado em lidar com o tema indígena.
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Leda Beck comentou:
28/10/2012
Excelente! Essa Bessa é da pá virada mesmo, hem? Pensa bem e - ó rara qualidade! - escreve "benissimo"
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Claudia Freitas comentou:
28/10/2012
Vou compartilhar e ler depois, atenta e participativa amiga Leda Beck Guarani Kaiowáa! Sinceramente, não estou querendo ficar ainda mais triste logo agora de manhã. Obrigada, sempre, por nos informar. Precisamos de pessoas assim como você, muitas! Obrigada.
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José comentou:
28/10/2012
Muito bem lembrado maestro: a terra é nosso parente. Parente e ancestral vivo! É preciso esse reconhecimento e o humildar-se da posição antropocêntrica! Contato de José
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Potiguara Guarani Kaiowá comentou:
28/10/2012
E nós? que vamos ou estamos fazendo para mudar essa situação......
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Felipe comentou:
28/10/2012
Se o Sadam Russein foi julgado por crime de genocídio, porque a nossa presidência não o seria por ter sido todo esse tempo omissa e conivente com o ato de massacre dos Índios!???????????... a pergunta que cala.. Saibam que o brasil é signatário de tratado internacional de direitos humanos, ou seja, se houver uma denúncia contundente de genocídio, nosso país pode responder por omissão no tribunal internacional! assim como os indiciados por crime de guerra. de modo que os Direitos Humanos na sua forma efetiva não deve ser contido por fronteiras. Se a Justiça não vier de forma interna, acaba vindo de forma externa.
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Paulo Bezerra comentou:
29/10/2012
Meu caro Felipe. Concordo que tenhamos que ir até as Cortes Internacionais. Mas, em primeiro lugar é preciso por os pingos nos “is”. Em dezembro de 2009, o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou um decreto homologando a demarcação da terra dos Guarani-Kaiowá, porém a eficácia do decreto foi suspensa logo em seguida pelo então presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Gilmar Mendes, em favor das fazendas Polegar, São Judas Tadeu, Porto Domingos e Potreiro-Corá. Em 29 de setembro de 2012, o juiz federal, Sergio Henrique Bonacheia, determinou a expulsão dos índios. a Justiça Federal de Naviraí em Mato Grosso do Sul decidiu pela expulsão definitiva da comunidade Guarani-Kaiowá e, diante da decisão, os indígenas lançaram uma carta afirmando “a intenção de morrer juntos”, lutando pelas terras, se a Justiça e os pistoleiros contratados pelos fazendeiros insistirem em tirá-los de lá. Portanto, o poder de decisão está nas mãos da Justiça Federal.
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Paulo Bezerra comentou:
28/10/2012
Durante os dois mandatos de Lula, foram concedidas 80 homologações de área indígenas. No entanto, para avançar não basta apenas o poder político, mas a hegemonia através da generalização da cultura de um grupo social para outros segmentos sociais. Segundo Gramsci, a intervenção política não se realiza “no ar”, mas sim a partir de determinadas relações de poder e de forças, porque o poder não se trata de uma coisa, mas de relações. Daí, que nesta eleição municipal é preciso escolher qual força política caminhará na direção de uma hegemonia da cultura indígena. Na recente polêmica envolvendo a homologação da reserva Raposa Serra do Sol, onde colocou os produtores de arroz contra indígenas e militantes petistas, o ex-líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM) se posicionou contra os índios e a favor do agronegócio. Disse ele: “Custo a crer que tenha vitória um movimento apoiado pelo MST onde existe o agronegócio”. E, ainda cerrou fileira com ex-comandante militar da Amazônia general Augusto Heleno Pereira na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional quando aquele general fez críticas à política indigenista do governo Lula que chamou de “caótica” e que a considerava uma ameaça à soberania nacional a demarcação da reserva indígena Raposa Serra do Sol, em Roraima. Acorda Manaus. Toda a solidariedade aos nossos parentes Guaranis- Kayowá.
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Luzenra comentou:
28/10/2012
Choro pelos parentes Guarany. E lamento sos capitalitas q estao atolados, na grana, na lama, e so se enganam c o podre poderes!!!! E quem defende a mae Natureza, sao os parentes!!!!!
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Anna Fonseca comentou:
27/10/2012
às vezes a gente acha q não vai se assustar c/ mais nada, mas sempre quebra a cara..
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Gislene Nogueira (BQTMD) comentou:
27/10/2012
Estarrecedor o descaso com a causa indígena no nosso País. Eis por que não dá pra engolir o "pessoal" do agronegócio brasileiro: grileiros e selvagens, egoístas ao extremo em seus interesses, sangram o País, seus filhos e seu ambiente sem quaisquer escrúpulos. Coronéis Jesuínos...
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Lene comentou:
27/10/2012
Parabéns amigo! Simplesmente maravilhosa sua crônica.
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Roberto Câmara Fonseca comentou:
27/10/2012
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Alessandra Marques comentou:
27/10/2012
Quando o homem não-índio aprenderá, conforme ensinava Lutzenberger, a "olhar a Terra com reverência"? Parece que nunca. Diante da minha impotência, desejo que a senadora motosserra de ouro e a sua turma, algum dia (ainda que na 1000ª geração), prove o sabor amargo, seco e envenenado de algum fruto que brotar nessa terra que eles mataram.
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Tito comentou:
27/10/2012
Secretaria-Geral da Presidência da República admite a pressão nas redes sociais. A recente decisão da Justiça Federal em Naviraí (MS) favorável à reintegração de posse pedida pelo proprietário da fazenda onde vivem os Guarani Kaiowá suscitou uma grande mobilização entre organizações indigenistas e cidadãos nas redes sociais. Milhares de pessoas estão alterando seus nomes de perfis nas redes para fazer menção aos Guarani Kaiowá, num esforço de ajuda e proteção à causa daquele povo http://www.secretariageral.gov.br/clientes/sg/sg/noticias/ultimas_noticias/2012/10/26-10-2012-sobre-a-situacao-dos-guarani-kaiowa-do-ms/view"
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Renato Athias comentou:
27/10/2012
Em Recife, o ato de protesto vai ser nesse domingo, às 15:00 no Antigo Marco Zero
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Renato Athias comentou:
27/10/2012
Diante desta barbaridade toda que está acontecendo com o povo Guarani-Kaiowá vamos aproveitar O PRÓXIMO DOMINGO dia 28 de outubro para irmos ao Marco Zero no Recife Antigo das 15 às 18 horas PROTESTAR, fazer intervenções, manifestar a nossa indignação na tentativa de mudar esta situação ou ao menos expressar nossa opinião contra esta barbárie. Venhas vestidos de preto (luto) com pinturas e caracteres indigenas! Vamos nos fazer ouvir, já que a grande mídia insiste em não vincular nada a respeito do tema. Multipliquem a ideia e vamos às ruas neste dia! Lembrar que estão matando os índios brasileiros! NÓS!
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Pedro comentou:
27/10/2012
O MITO E OS 500 ANOS DE BRASIL (Trecho do artigo de Maria Coan Antunes) "500 anos é mais um mito contado a partir da história dos dominadores. “Mundo novo”, “homem novo”, tudo a partir da chegada européia em terras americanas. Esses 500 anos são analisados de acordo com uma visão de história contada pelos vencedores, que endeusaram heróis, que criaram personagens de pura fantasia. Enquanto se conta a história do ponto de vista dos conquistadores, por sua vez, vencedores, todos os demais segmentos ficam à mercê dos registros. [...] A história escrita pelas classes dominantes coloca-os como vencedores, como personagens heróicos de uma versão de mentiras. A verdadeira história vivida é diferente se contada pelos indígenas, pelos negros, pelos setores populares explorados e excluídos. Aqui viviam, provavelmente, em torno de 5 milhões de pessoas pertencentes a cerca de 970 diferentes povos que foram brutamente exterminados. A brutalidade do genocídio indígena capitaneado pela empresa colonial foi responsável pela extinção de povos inteiros e permanece nos dias atuais" Ocorre que o Brasil é signatário do Estatuto de Roma - Tribunal Penal Internacional, ou seja, algumas medidas são possíveis com a penalização dos responsáveis, tais como as previstas em seu art. 6º. que define o crime de “GENOCÍDIO” como sendo qualquer um dos atos a seguir enumerados, praticado com intenção de destruir, no todo ou em parte, um grupo nacional, étnico, racial ou religioso, enquanto tal, a saber: a) homicídio de membros do grupo; b) ofensas graves à integridade física ou mental de membros do grupo; c) sujeição intencional do grupo a condições de vida com vista a provocar a sua destruição física, total ou parcial; d) imposição de medidas destinadas a impedir nascimentos no seio do grupo; e e) transferência, à força, de crianças do grupo para outro grupo. Em seu art. 27 prevê: 1. O presente Estatuto será aplicável de forma igual a todas as pessoas sem distinção alguma baseada na qualidade oficial. Em particular, a qualidade oficial de Chefe de Estado ou de Governo, de membro de Governo ou do Parlamento, de representante eleito ou de funcionário público, em caso algum eximirá a pessoa em causa de responsabilidade criminal nos termos do presente Estatuto, nem constituirá de per se motivo de redução da pena. 2. As imunidades ou normas de procedimentos especiais decorrentes da qualidade oficial de uma pessoa, nos termos do direito interno ou do direito internacional, não deverão obstar a que o Tribunal exerça a sua jurisdição sobre essa pessoa.
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Sonia Ortiz comentou:
28/10/2012
Bom esclarecimento Pedro. O artigo do Bessa e o seu esclarecem àqueles que só veem a lógica do opressor. Abçs
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Sonia UFMT comentou:
27/10/2012
Fiquei pensando outro dia se a comoção de muitos não estaria relacionada à palavra suicídio e menos com a situação real de expropriação de direitos que, claro, expropria o sopro de vida de muitos.
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Deise Lucy G comentou:
27/10/2012
Pode ser Sonia, mas de qualquer maneira, é uma das piores realidades do mundo a qual os muitos comovidos desconheciam.
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Adriano De Lavor comentou:
27/10/2012
Obrigado pelo esclarecedor texto. Excelente!
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Rosi Waikhon comentou:
27/10/2012
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Tadeu Veiga comentou:
27/10/2012
Salve, Bessa! Ótimo texto!
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Angélica Maia comentou:
27/10/2012
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Rute Mara comentou:
27/10/2012
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Irene Schmidt comentou:
27/10/2012
Resistir até a morte é suicídio sim.
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Xanda Miranda comentou:
27/10/2012
Muito boa, Bessa, sensível, direta e na veia da questão.
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Olivio Jekupe comentou:
27/10/2012
Boa noite a todos e que Nhanderu proteja nossos parentes guarani kaiowa, das maos desses opressores.
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Socorro Calhau comentou:
27/10/2012
Tanta coisa temos que aprender com os nossos irmãos Guarani, que aqui estãoi, pelo menos, há 3000 anos (se é que estou certa!). Triste é pensar que "usamos", "vendemos" e "compramos" a terra ao invés de amá-la, cuidando e compartilhando dela e das coisas que derrama sobre nós para nosso deleite. Até quando seremos tão burrinhos? Que tarefa desafiante a nossa: a de ensinar aos nossos alunos um outro caminho a ser seguido! Um caminho que exige comprometimento, amorosidade e, principalmente o de assumirmos a nossa irmandade com nossos parentes , os índios.
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Liliam Maria comentou:
27/10/2012
amigos, Todos nós estamos nos mobilizando para apoiar os índios guarani-kaiowá. Por este motivo, recomendo que leiam a Crônica do Professor José Bessa. É necessário conhecermos a história de como tudo isso começou, é a melhor forma para podermos defender os irmãos Guarani-Kaiowá.
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Giane guarani Kaiowá comentou:
27/10/2012
A pergunta que fica é: porque no século XXI, no Brasil, ainda há necessidade de indígenas maltratados, torturados e assassinados? Vergonha, vergonha, vergonha.. "a terra tava vazia, só tinha índios"..
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