CRÔNICAS

O Papa no Beco da Bosta

Em: 17 de Fevereiro de 2013 Visualizações: 36452
O Papa no Beco da Bosta
Embora viva num palácio em Roma e fale latim, o papa ainda tem poder para fazer a cabeça de muita gente humilde que ele não conhece, de pessoas que moram nas bibocas mais remotas do planeta. Ele se apropria de mentes e corações, pauta os temas das conversas e determina o que cada um, nos mais longínquos rincões, pensa e sente e até como devem se comportar os que acreditam em sua infalibilidade.
Foi o que aconteceu no bairro de Aparecida, em Manaus, onde o papa entrou e de onde nunca mais saiu. Lá, no Beco da Bosta, vivia um honrado chefe de família, definitivamente careca, inapelavelmente careca, cuja cabeça ovalada, cheia de manchas amarelas, parecia um casco de tartaruga. Por isso, ele ficou conhecido como Tracajá. Seu Tracajá.
Era Seu Tracajá prá lá, Seu Tracajá pra cá. Ninguém sabia ao certo seu nome de batismo, nem os próprios filhos, os tracajazinhos, até o dia em que ele, aos 54 anos, 'fechou o paletó'. Uma nota publicada no obituário do Jornal do Commércio convidava para a "missa de sétimo dia de Ambrósio Damião Mendes Conrado (Tracajá), natural de São Felipe do Rio Juruá, hoje Eirunepé". Se não fosse o parêntese esclarecedor, ninguém saberia quem é que havia "subido o boulevard com os pés deitados", nem nós, que éramos seus vizinhos, com quintais separados apenas por uma cerca.
De onde surgiu o nome dele? O pai queria Mâncio. A mãe, Taumaturgo. A sugestão de chamá-lo Ambrósio Damião foi do padre Augusto Cabriolé, vigário da igreja de São Francisco, que o batizou. Era uma homenagem ao cardeal italiano Ambrogio Damiano, que foi eleito Papa Pio XI no dia do nascimento do Tracajazinho: 6 de fevereiro de 1922. A fumaça branca na chaminé do Vaticano anunciou ao mesmo tempo a emergência de dois Ambrósio carecas: um novo papa, em Roma, e uma cabeça de ovo, em Eirunepé. Tracajás já nascem tracajás, assim como papas já nascem papas.
Leituras infames

Apelido e nome vieram, portanto, do berço. A infância dele, porém, foi mais de Tracajá do que de Ambrósio, com total liberdade, vagabundando por igarapés, lagos e ilhas, pescando, nadando, remando, coletando ovos de tartaruga nas praias do Juruá e até punhetando no Aquariquaral onde as meninas iam tomar banho, nuazinhas.
Assumiu o espírito de Ambrósio quando aprendeu a noção de pecado, ao fazer a primeira comunhão, em maio, durante o Arraial de Nossa Senhora de Fátima. O vigário da Congregação do Espírito Santo traduziu, em linguagem popular, a Encíclica Divini Illius Magistri do Pio XI, que trata da Educação Cristã da Juventude. Foi ai que Ambrogio, lá de Roma, começou a fazer a cabeça do Ambrósio, no Juruá.
A encíclica que norteou a vida do Tracajá reconhece a "inclinação dos jovens para o mal". Diz que o adolescente é "mole como a cera para aderir ao vício". Combate "as más conversas que corrompem os bons costumes". Censura "os perigos morais traiçoeiramente insinuados nos livros". Ataca "o teatro, o cinema, os espetáculos modernos e as leituras infames que incentivam as depravações juvenis e as más paixões". Exalta a obediência cega às autoridades - "admoestais os povos para que obedeçam aos reis" -  e glorifica a pureza e a castidade. Tou fora.
A carta de Pio XI, usada na educação de Tracajá, recomenda que, ao aconselhar um filho sobre o pecado para "inocular nele a virtude da castidade", o pai não deve entrar em detalhes "em matéria tão lúbrica", porque o conhecimento minucioso da promiscuidade "em vez de extinguir o fogo, pode despertar a hidra infernal". Ou seja, pode estimular o jovem a fazer as sacanagens que se condena. Dá o exemplo de Alípio, depravado aluno de Santo Agostinho. Critica a escola laica ou neutra e defende a escola católica, onde meninas devem estar separadas de meninos.
Foi assim que foi educado o jovem Ambrósio Damião, vulgo Tracajá, sem leituras, defendendo-se do vício, da promiscuidade e das más companhias. Durante a guerra, em 1942, migrou para Manaus e já veio direto morar no Bairro dos Tocos, hoje Aparecida. Conheceu uma mulher, de quem se separou, depois de ter com ela vários filhos, um deles, o mais velho, o Paçoca foi também batizado, para manter a tradição, como Eugênio Pacelli, nome do Papa Pio XII, criador do Banco do Vaticano. Dois papas na mesma família é dose. Depois dos dois, nem mais um Pio?
Viagra da floresta

Na década de 1950, quando ele era nosso vizinho, saía todo dia cedinho para trabalhar no porto, lá no Ródo, onde exercia o cargo de conferente, encarregado de identificar e conferir as mercadorias transportadas por barcos e navios. Nessa época, por estar separado da mulher, não podia comungar. Enrabichou-se por uma caboquinha de Tefé, que dava ponto na Rua Itamaracá. Para cumprir seus deveres extraconjugais, comia diariamente, em jejum, uma cuia de arabu, uma espécie de "viagra da floresta" feita com gemada de ovos crus de tracajá misturada com farinha.
- É pecado comer arabu - lhe assegurou o padre Frederico, chefe do Ambulatório da Paróquia de Aparecida. O velho Tracajá brochou e ficou meio biruta, perturbado do juízo. Diariamente, por volta das 5h30 da madrugada, depois de dar milho pras galinhas, o nosso vizinho com nome de papa e apelido de quelônio, só de cueca, com uma toalha enrolada no pescoço, caminhava para o banheiro no fundo do quintal, num passo cadenciado, cantando baixinho um samba de Wilson Batista  tocado em todas as emissoras de rádio nos anos 1950 na voz de Cauby Peixoto:
- "Deu uma hora, deu duas horas...".
Ia aumentando o tom da voz gradualmente, enquanto atravessava o quintal, passo a passo, até chegar ao banheiro. Atingia o ponto culminante no momento em que derramava a primeira cuia com água do camburão sobre sua careca, quando então se esgoelava:
- "ELA ABALÔ-Ô-Ô-Ô, MEU SISTEMA NERVOSO".
Ninguém jamais saberá quem era "ela": se a jovem de Tefé ou a educação que recebeu. De qualquer forma, com o sistema nervoso abalado, carregando toneladas de culpas sobre os ombros, Tracajá passou a beber doses e mais doses de cocal. Vivia cheio da troaca, acreditando que seria consumido pelo fogo do inferno, porque segundo os papas, "fora da Igreja não há salvação". Teve ainda um último filho, o Neguinho, batizado com o nome de Ângelo José, em homenagem ao Papa João XXIII. Depois da abertura do Concílio Vaticano II, trocou o disco e passou a cantar, no banheiro, a Marcha da Penicilina, então sucesso na voz de Linda Batista:
- Ai, penicilina cura até defunto / ai, petróleo bruto faz nascer cabelo / mas ainda está pra nascer o doutor / que cure a dor de cotovelo ai ai ai. 
Morreu em 1976 de cirrose hepática, sem haver conhecido seu bisneto, o Paçoquinha, nascido há quatro anos e que pode ter sido batizado - mas isso não asseguro - como José Ratzinger. Foi dessa forma que os moradores da viela bostarum foram condenados a conviver com os papas que se intrujaram em suas vidas e se apropriaram de suas almas.

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34 Comentário(s)

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aninha comentou:
21/02/2013
viela bostarum,eu hein, essa ta muito boa! perfeita expressao para o local! olha so, arabu fica um manjar quando temperado com acucar! hummmmmmmmmmm!!!
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Camilla Mendes comentou:
19/02/2013
Muito bom texto professor! Inteligentissima a assimilacao do filho ao "pio"! Pena esta ser apenas uma das muitas historias sobre as influencias da igreja na vida de muitos sujeitos! principalmente quando nao ha consciencia critica, o que nao e muito dificil nesse Brazilsao a dentro!
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Valéria Lemos comentou:
18/02/2013
Professor: Se eu tivesse dinheiro já teria lhe aliciado para a publicação impressa de uma coletânea de suas crônicas. Elas parecem como os desenhos de Picasso: Em um traço um touro, "com apenas três" Dom Quixote e Sancho Pança.... Abraços!
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Vânia Novoa Tadros comentou:
19/02/2013
Já existe, Valéria, um livro com muitas crônicas do Professor Bessa. Maravilhoso. Eu queria era uma coleção de DVDs com suas aulas. Seria o máximo.
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Vânia Novoa Tadros comentou:
18/02/2013
Leda, nós estamos falando de uma Igreja, uma instituição religiosa e não de um partido político. A concepção de igreja que vc tem não existe em nenhuma religião. Todas são conservadoras. A Igreja Católica é Patriarcal surgida em uma região onde os homens exerciam todos os poderes. Seu fundador Jesus era homem. Antropologicamente falando uma religião se apoia na tradição, da iniciação de seus líderes, na sua história e ritual. No entanto, hoje as mulheres, inclusive as leigas, já exercem muitas atividades dentro da igreja. Os pedófilos estão sendo punidos , mas como em uma família sem ser execrados em praça pública. O Papa Bento XVI já tinha anunciado que iria mandar os pedófilos descobertos nas instituições católicas, para os tribunais civis. Continuo dizendo vcs estão querendo de uma instituição religiosa o que não é próprio dela. Daí eu ter colocado no sentido figurado procurar pregos em uma padaria. Toda instituição tem sua ética e a ética da igreja católica é a defesa da vida em plenitude por isso não aceita o aborto. Vc disse que não é religiosa então tenta falar dela por notícias de jornais. Eu que a frequento e participo de suas atividades vejo o quanto a igreja tem um trabalho bonito junto as pobres , as famílias, aos migrantes, aos jovens e as crianças. Aqui na Amazônia, a IC assume de forma eficaz inúmeras tarefas que o Estado não realiza. Agora não esperem uma revolução social armada por parte da I.C. porque isso não é função dela e não faz parte da sua doutrina.
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Ana Stanislaw comentou:
18/02/2013
Muito boa!! Afinado como sempre!
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carlos gilberto nobrega comentou:
18/02/2013
Infelizmente poucos conhecem as atrocidades que essa igreja já fez e continua fazendo.Ela é tudo,menos apostólica,porque nunca seguiu os mandamentos de Jesus.A reforma contribuiu para clarear o entendimento de muitos,e a contra reforma não conseguiu seu intento.Se o papa fosse infalível ele não renunciava e conduziria a igreja ao primeiro amor.
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Tarcisio Lage comentou:
18/02/2013
Oi Bessa, Também escrivi sobre o papa no www.anarco.net e no www.ciberlivraria.com.br . Em vez do Beco da Bosta meti o camarada Stalin no meio. Um abraço, Tarcisio
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Pietro Bianco Epis comentou:
18/02/2013
Professor Bessa, que tristeza ler o seu artigo no Diário de hoje 17 de fevereiro de 2012! Não é bom, além de não ser direito de ninguém, revelar de forma arbitrária momentos da vida de outras pessoas, sobretudo se elas morreram há tempo. Também as leis brasileiras protejem a integridade e a intimidade das pessoas. Esta pessoa não cometeu nada que desse motivo de revelação de atos escandalísticos, neste caso de forma giornalística. Desrespeito também pela dificuldade dos pais dele na escolha do nome deste Senhor. Envolver, depois a Igreja Católica, ... não é justo. Se por acaso o Senhor tem dificuldade com ela, inicie o dialogo ou a luta, mas sem envolver outros. O título do seu artigo ressoa como provocatório e ofensivo ao Santo Padre: O PAPA NO BECO DA BOSTA. Sinceramente não tenho informações que O PAPA tenha ido NO BECO DA BOSTA, mas no seu artigo escreveu que o Senhor morou neste Beco. Espero um dia de ler um artigo seu, no qual relete as coisas boas fez naquele lugar. Com este título: O PROFESSOR BESSA NO BECO DA BOSTA. Bianco
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Giane comentou:
18/02/2013
Memória e tradição sequestrando as almas..
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Helena maria comentou:
18/02/2013
Depois deste artigo, a Viela Bostarum já deve ser insistentemente procurada no "gúgol" e valorizado em mil por cento o metro quadrado...ser vizinho de papa não tem preço...
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neusa ramalho silvério comentou:
18/02/2013
Caro jornalista seu texto sempre muito bem humorado! É engraçado imaginar os disparates dessas influências católicas em ambientes tão diversos. No momento ouso insinuar, sem muita certeza, que esta doutrinação que passa pelo nome de papas e outros correlatos, está em franco declínio tanto quanto a própria madre igreja. Na maior parte das vezes, regozijo-me com a leitura de suas crônicas, esta foi mais uma delas, muito grata sempre. Um fraterno ( sou ecumênica não esqueça ) abraço!!!
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Socorro Calháu comentou:
17/02/2013
Muito bom texto Bessa, como sempre esse texto leve e bem humorado nos transporta para histórias incríveis! Valeu amigo!!
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Leda Beck comentou:
17/02/2013
OK: toda a Amazônia e o mundo INTEIRO foi colonizado pela Igreja Católica, um dos principais instrumentos de dominação das metrópoles coloniais, hoje substituído pelos vários "sabores" das igrejas protestantes (particularmente as evangélicas e mais particularmente ainda as pentecostais), cujos líderes se comportam exatamente como padres e bispos católicos do século XV. Aliás, nem precisamos ir tão longe. Como bem demonstra a crônica do Bessa com suas citações da encíclica de Pio XI (e Pio XII não fui muito melhor não), a Igreja Católica funciona até hoje como um gigantesco freio ao progresso da humanidade... Tirante João XXIII, que prestava atenção no mundo, não vejo nenhuma qualidade digna de nota em nenhum outro papa, muito menos no reaça do Ratzinger, que já vai tarde. O celibato obrigatório de padres e freiras, a atroz irresponsabilidade de condenar o uso de camisinhas, a hostilidade aos homoafetivos, a proibição de mulheres oficiando - tudo isso é sintoma de um gravíssmo descompasso da Igreja Católica com o MUNDO. A menos que o desejo seja realmente voltar ao século XV e se comportar como os malucos dos pentecostais (vide o tal Padre Marcelo, por exemplo, que vai exatamente nessa direção "carismática"), a Igreja Católica só tem uma saída para continuar a ser respeitada e parar de perder fiéis para coisa ainda pior que ela: atuaizar-se, modernizar-se, aceitar a VIDA. (Não conheço religião mais mórbida do que as diversas variantes do cristianismo, todas adorando um homem torturado e crucificado, como se isso fosse a coisa mais normal do mundo...)
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Marta comentou:
17/02/2013
ah, professor!! estava esperando essa! muito boa!! parabéns, vc me proporciona ótimas leituras, e repasso a tantos amigos... Abs Marta
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Daniele Lopes comentou:
17/02/2013
Nome de papa ninguém merece!!!!!!!!!!!!!!!
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17/02/2013
Parabéns pelo texto. Muito bom. Adorei! Contato de Monica Raouf El Bayeh
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Vânia Novoa Tadros comentou:
17/02/2013
Dulce, só para esclarecer: toda a Amazonia foi colonizada por ordens religiosas e, portanto, também nos lugares bem distantes sempre se soube quem era o Papa. Desde sua posse admirei a humildade e simpatia do Papa Bento XVI sem nenhuma preocupação de sobrepor-se ao carísmárico Papa João Paulo II, seu antecessor. Renunciar a um cargo que o torna poderoso, reconhecido e respeitado no mundo inteiro é prova muita sabedoria e desapego ao poder. Comprendeu que está doente e não poderá exercer seu potificado como deveria. Bento XVI poderia ficar lá até morrer e ninguém o forçaria a renunciar. Admirei o seu gesto de despreendimento do poder. De Pio XI para cá houve muitas mudanças na Igreja Católica e a sua relação com os jovens é excelente. A concepção de pecado mudou e muito. Quanto a pedofilia, o maior número de casos, segundo dados oficiais, é exercido dentro das próprias famílias que optaram por afastarem-se das igrejas. Por exemplo, na família Bessa Freire -onde a maioria dos seus membros foram educados em colégios, igrejas e seminários católicos- nunca existiu nenhum pedófilo ou castrado mentalmente em relação a sexualidade. Não é a Igreja Católica a culpada de algumas pessoas absorverem de forma exagerada os ensinamentos de alguns padres e sim, como é natural, algumas pessoas é que são fracas e não sabem exercer o livre arbítrio a que todos nós os católicos temos direitos. Concluindo, ninguém é obrigado a ser católico. Se eu tivesse essa idéia aqui apresentada da Igreja Católica eu nunca a frequentaria nem para participar de uma Santa Missa de sétimo.
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Leda Beck comentou:
17/02/2013
Vânia, pelamor!!! O Bessa não escreveu um tratado religioso, mas uma deliciosa crônica sobre o dia-a-dia do povo da Amazônia. Um recorte, uma fatia da sociedade, um olhar com lupa sobre o momento. Não vou nem comentar seu longo arrazoado, porque não cabe aqui uma discussão sobre o tema. Aliás, não gosto de religião e não aprecio discussões pretensamente teológicas (de teologia eu gosto!) no meu mural. Na boa.
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Eurenice Oliveira de Lima comentou:
17/02/2013
O escritor é muito bom. Essa mistura de sátira com realidade vivida é o registro de parte da alma do amazônida. Literatura das melhores e crítica afiadíssima. Dei boas risadas também. Valeu!
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Tadeu Veiga comentou:
18/02/2013
Mais uma crônica aguda, manorréi! Claro que Bessa não disse que o papa é um bosta. Nem eu pensei isso. Foi mera referência à geografia urbana, sabemos bem.
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Manu comentou:
17/02/2013
Já li! Muito bom! O que e pior e a situação das igrejas evangélicas que proliferam como pegas!!!
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Gilberto de Paula comentou:
16/02/2013
Esse papa andava com um revolver debaixo da batina preta. Cuidava pessoalmente da segurança no Vaticano.Esta com o rabo prezo rss.
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José Varella (Facebook) comentou:
16/02/2013
arabu pra ficar no ponto, tem que levar, uma pitadinha de nada, de sal.
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Marly Cuesta comentou:
16/02/2013
Ah, sim,com certeza! José Varella, aí pelas bandas do Marajó,tu ainda tem essas delícias escondidas do IBAMA?????hehehehehehe
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Marly Cuesta comentou:
16/02/2013
Adoro ler o que escreve o brilhante José Bessa,pois me remete para as lembranças de antigamente.....hehehehe. Nossa,além da vontade que senti agora de saborear um delicioso"arabu"!
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16/02/2013
bandos de bandidos pedófilos e ladrões... esta cadeira e todo o local, deveria ser incinerado... Contato de Thomas Renatus Fendel
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Jorge Luiz de Souza comentou:
17/02/2013
Eu concordo com o Thomas. Esse pilantra desse Papa ainda nomeia pra presidencia do Banco do Vaticano (eu nem sabia que tinha!) um outro vigarista que é empresário do ramo naval e fabrica navios de guerra e tb alemão! Vai administrar uma fortuna de 5 bilhões de euros que os idiotas dão 'de bandeja' quando vão as missas mundo afora. Quer dizer dão na 'cestinha' do dizimo!!! Belo artigo professor Bessa!!!
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Dulce Rosa comentou:
16/02/2013
Quem diria, né? que la nos cafundós da Amazonia ia ter tanta gente com nome de Papa. Agradavel e divertida leitura. Obrigada.
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Doni Aleluia De Melo comentou:
16/02/2013
..realmente..tem..muitos...companheros..de...mentes..estrupadas...e..cautrrizadas....
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José Varella (Facebook) comentou:
16/02/2013
eras, sumano José Bessa! Paresque 'Opus Dei' "avant la lettre" no rio Babel 'avec' o primeiro catecismo (cf. regulamento das missões pelo pe. Antonio Vieira in Serafim Leite, HCJB), misogenia explícita... e depois esses celibatários caducos querem ensinar a respeitar as famílias dos outros. Já dizia minha avó (católica 'ma non troppo') se padre tivesse mulher e filhos às claras poderia falar de experiência própria.
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