CRÔNICAS

Meninos, eu ri: os escrivães da frota e a terra indígena

Em: 19 de Janeiro de 2014 Visualizações: 39416
Meninos, eu ri: os escrivães da frota e a terra indígena


E à noite, nas tabas, se alguém duvidava,

do que ele contava, dizia prudente:

 - "Meninos, eu vi". (Gonçalves Dias).

 

Esses são os últimos versos do poema I-Juca Pirama - aquele que deve morrer - escrito por Gonçalves Dias em 1851. O narrador é um velho Timbira que, em dez cantos, rememora as dramáticas peripécias de um guerreiro tupi que cai prisioneiro e é condenado à morte. Os 484 versos que compõem essa história foram cantados, nesta semana, na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) por alunos Guarani, Kaingang e Laklãnõ do Curso de Licenciatura Intercultural Indígena, nas aulas de literatura ministradas por este locutor que vos fala.

- Meninos, eu vi! - concluiu o velho Timbira para eliminar qualquer dúvida.

- Meninos, eu também vi - digo eu, embora o que vi seja difícil de acreditar. Depois da aula, na quarta-feira à noite, na telinha da taba, eu vi, meninos, o Jornal da Noite da Band Bad News. Vi e ouvi. Lá estava Boris Casoy - aquele jornalista que tratou os garis com desprezo - falando merda outra vez. Anunciou que, agora, basta qualquer um se autodeclarar índio para que tenha terra concedida por laudos antropológicos feitos com critérios duvidosos. Achincalhou e desqualificou garis e, agora, índios e antropólogos, fazendo biquinho de chaleira. Isso-é-u-ma-ver-go-nha!

Fugindo do Boris, mudamos de canal para a Globo-No-News-Good-News. Lá, Alexandre Garcia entrevista o presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária, o deputado federal Luis Carlos Heinze (PP-RS - viche, viche), que repetiu a mesma merda do Boris. Falou que os conflitos por terra são causados por "maquinação" de antropólogos que produzem laudos fraudulentos. Contou que uma antropóloga de Santa Catarina bebeu chá do santo daime, teve uma miração, enxergou terras ocupadas por pecuaristas e, cheia do chá, opinou pela desintrusão da área em favor dos índios.

Os escrivães da frota

- Se os índios querem terra, que comprem - bradou o varonil depufede pecuarista, para quem a terra é uma mercadoria e nada tem de sagrado. Engatilhou aquele papo de "muita terra para pouco índio" no que foi apoiado por Alexandre Garcia, para quem os "aculturados" não são "índios de verdade". Cleber Buzatto do Conselho Indigenista Missionário (CIMI), paciente, fez um contraponto inteligente, exemplificando que a Fazenda Bodoquena (MS) tinha 40 mil cabeças de gado vivendo em 80 mil hectares, enquanto 45 míl indios guarani kaiowá estavam encurralados em apenas 30 mil hectares.

O boi e a vaca tem mais espaço para viver do que os índios. Mas a "inguinorância" do depufede pecuarista não tem limites. Ele ignorou esse dado, mudou de assunto e assustou o telespectador:

- Você pode perder seu apartamento, seu carro, sua terra por causa do laudo antropológico fraudulento - ameaçou.

O rei de Portugal tinha um escrivão, mas o agronegócio tem muitos. Eles estão afinadíssimos, tocando na mesma orquestra, obedientes à batuta de um único maestro. Isso que eles fazem não é jornalismo. No lugar de informar, se faz proselitismo. O cara não relata o que houve, mas o que ouve. E eles só ouvem ruralistas, nada mais que ruralistas, exclusivamente ruralistas, com raras exceções. Ouvir o outro lado, os índios? Nem morta, filha. Não são jornalistas, são escrivães da frota, cujo objetivo é avisar ao seu rei - o agronegócio - que descobriram novas terras "devolutas" a serem conquistadas e ocupadas.  

Esses pero vaz de caminha de igarapé desencadearam nos últimos tempos uma campanha orquestrada, uma ofensiva sem precedentes para ganhar o apoio da opinião pública contra os direitos constitucionais dos índios sobre a terra. Eles sabem que os índios são olhados com simpatia pela parte generosa do povo brasileiro, capaz de se indignar contra a injustiça. Não poderão abocanhar as terras indígenas, se a solidariedade se manifestar. Tratam, então, de desmantelá-la, deformando a imagem do índio.

Um riso nervoso

Os escrivães da frota estão usando a mídia para um novo tipo de catequese, querem converter os brasileiros para a religião do "desenvolvimento a qualquer preço", numa ofensiva sistemática, bombardeando a opinião pública com a mesma xaropada. Mente, mente, que algo fica. Apresentam os índios como obstáculos ao desenvolvimento econômico. Querem impedir a demarcação de terras indígenas. O agronegócio recrutou o mesmo exército de escribas que atuou no caso do Código Florestal, além de bancar ações fora-da-lei como a proposta do Leilão da resistência para a formação de milícias armadas.

Meninos, eu ri, mas foi um riso nervoso. Confesso meu medo diante dessa escalada sistemática, truculenta, com grande poder de fogo. Cada vez que ouço esses arautos da boçalidade, fico com o pescoço francês na mão. Assustam declarações como a do representante da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) em Humaitá (Am), um tal Carlos Terrinha (Folha de São Paulo 1/1/14), que ameaçou:

- Hoje, se um índio vier à cidade, vai morrer - disse. E ficou por isso mesmo.

Meu pescoço francês fica apertado nessa hora. Minhas esperanças só se renovam quando vejo, como vi na UFSC - meninos eu vi - os universitários indígenas se qualificando. Assisti a apresentação de trabalhos de pesquisa apresentados por mais de 80 índios, muitos deles sobre etnomapeamento de diferentes aldeias indígenas, apoiados em  técnicas, instrumentos e programas como o Google EarthGoogle maps e imagens de satélites.

Este é o contraponto ao discurso truculento dos escrivães da frota. A resposta dos índios é o conhecimento cada vez mais profundo sobre seus territórios. Não é mais possível enganá-los. Eles estão mapeando tudo: território, tipos de solo, rios, nascentes, cachoeiras, cascatas, árvores, plantas medicinais, línguas, topônimos, aspectos físicos e ambientais, desmatamento e poluição causado por estradas e barragens, além do registro dos mitos e das historias locais. Foi isso, meninos, que eu vi na Universidade Federal de Santa Catarina.

 

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30 Comentário(s)

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Ângela Aparecida Teodoro Ruperes (Portal Cultura em Movimento) comentou:
08/02/2014
Meninos, eu liii! E gostei muito de saber que os estudantes indígenas estão se formando e informando cada vez mais, só assim poderão dar respostas inteligentes e fundamentadas a esses mercenários.
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Ailton Souza (Blog Amazonia) comentou:
02/02/2014
índios??, se está tão preocupado com estes desocupados que os leve para a sua casa, precisamos de terras para produzir alimentos, não vivemos de brisas. Se vc não sabe as terras mais ricas da Amazonia são dos Índios que por sua vez as vende para os gringos explorarem, eles não se importam com nenhum Brasileiro que por sinal trabalham e muito para sustentarem estes ditos índios (procure saber antes de protege-los).
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Haroldo passos (Blog da Amazonia) H comentou:
02/02/2014
Pois é, Altino. Eu só li a manchete e pensei, trabalhar que é bom prá que, né?
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Antonio Augusto Bergamo (Blog Amazonia) comentou:
02/02/2014
eu nao sei se o texto eh do ribamar ou do altino, mas digo que a quem couber o chapeu, qual dos dois, com certeza eh um trouxa que nem sabe oque fala. deve estar nesse momento fumando um baseadinho e a espera de uma ajudazinha, que só a ele favorece, de algum grupo gringo, interessado em terras e riquezas brasileiras. pense um pouco antes de escrever um texto desses, pois o brasileiro está muito suscetivel a acreditar em suas babozeiras. VÁ CUIDAR DO SEU PESCOÇO EM FRANCES OU EM QQ LINGUA, DEIXE DE EU VI MENINOS
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MAURO OLIVEIRA (Blog da Amazonia) comentou:
02/02/2014
Há filmes mostrando claramente as atividades desonestas dos antropólogos de ONGs indígenas, conforme relatei. O Brasil deveria simplesmente emancipar os índios e dar a eles terras do programa de reforma agrária para que possam se sustentar, a menos que queiramos que eles continuem vivendo na idade da pedra e fazendo o mesmo papel que fazem os animais de zoológico em pleno século XXI.
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MAURO OLIVEIRA (Blog da Amazonia) comentou:
02/02/2014
Morei no Mato Grosso do Sul e vi pessoalmente antropólogos tentarem fraudar laudos. Iam até cemitérios indígenas, desenterravam corpos e depois os enterravam novamente em fazendas que queriam tomar. Esse pessoal de ONGs indígenas e muitos da própria FUNAI não passam de um bando de picaretas desonestos e fraudadores.
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Gold (Blog Amazonia) comentou:
02/02/2014
As reservas indígenas são uma ameaça para a soberania do pais. A fragilidade de defesa dessas terras, traduzem invasão por maus intencionados. Penso que em 2014, não tem lugar para, grupos viverem na idade da pedra. Já nos idos de 1500, os colonizadores, não queriam entender como podia existir pessoas vivendo na idade da pedra. Eu pelo menos me sinto gratificado por não nascer em uma tribo indígena. Acredito que o amigo comentarista, pense da mesma forma. Se não pensar, ainda está em tempo de morar em uma taba. Duvido que os formados universitários queiram morar nas tabas, depois de formados.Pois é amigo, chega de romantismo, e de sensação de débito, para com os índios.
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José Gonçalves (Blog Amazonia) comentou:
02/02/2014
Sugiro ao escritor da matéria que antes dele emitir uma opinião sobre os índios ele devia viajar e conhecer melhor antes de falar.....Índios são os mesmos que vendem a madeira de suas reservas para os madeireiros e que deixam garimpeiros explorarem suas terras a troco de dinheiro.....Outra sugestão: quando faltar comida na sua mesa, peça para os índios irem plantar e fique esperando.
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João Bosco Chamma comentou:
21/01/2014
Só para lembrar. Existe um imposto de nome" Laudêmio", cobrado pela Família Real, na cidade de Petrópolis no Estado do Rio que a meu ver, deveria ser instituído em todo território brasileiro a favor dos Povos de Origem. O que segue foi captado do Google A família imperial brasileira não manda no país há quase 120 anos. Mas em um lugar do Brasil eles têm privilégios. Em Petrópolis, cidade a 60 quilômetros do Rio de Janeiro, os descendentes de d. João 6º recebem o laudêmio: uma taxa sobre a venda de todos os imóveis da região central da cidade histórica. O laudêmio não é uma exclusividade da família real brasileira. Ele foi criado pela coroa portuguesa ainda no período colonial. "A metrópole distribuía porções de terra para quem pudesse cultivar e cobrava uma contribuição em troca", diz o advogado Francisco Maia, especialista em transações imobiliárias. Eram as terras aforadas, muitas das quais sobrevivem até os dias de hoje. "Só a União tem 542 mil imóveis que podem receber laudêmio", afirma Paulo Campos, diretor de recursos estratégicos da Secretaria do Patrimônio da União. Em Petrópolis há cinco terras aforadas, e a principal está nas mãos da família real. "É como se eles fossem proprietários perpétuos das terras", diz Patrícia Judice de Araújo e Esteves, diretora da Judice & Araújo Imóveis, uma das principais imobiliárias da cidade. Ela afirma que 2,5% do valor dos prédios vendidos na região central de Petrópolis, a mais nobre da cidade, vão parar nos cofres da família real. "Ali, os valor dos imóveis varia de R$ 300 mil a R$ 2 milhões", diz. Contato de João Bosco Chamma
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21/01/2014
VCaro professor Vossa Senhoria ataca bravamente a mídia parabéns. Mas esqueçe do governo. Por que? Contato de João Silverio Dias
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Grasiela Mattioli de Oliveira comentou:
20/01/2014
Professor Bessa, o que podemos fazer? Eu quero fazer algo pela preservação da culturas indígenas.
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Clovis Brighenti comentou:
20/01/2014
BRILHANTE SUA CRÔNICA E REVOLTANTE VER AS MANIFESTAÇÕES DOS ESCRIVÃES E PORTA VOZES DA CORTE!!!
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Clovis Brighenti comentou:
20/01/2014
BRILHANTE SUA CRÔNICA E REVOLTANTE VER AS MANIFESTAÇÕES DOS ESCRIVÃES E PORTA VOZES DA CORTE!!!
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Ellen Nicolau comentou:
19/01/2014
"Ouvir o outro lado, os índios? Nem morta, filha. Não são jornalistas, são escrivães da frota, cujo objetivo é avisar ao seu rei - o agronegócio - que descobriram novas terras "devolutas" a serem conquistadas e ocupadas" Meninos, eu espero ver meninos...
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Ana Silva comentou:
19/01/2014
Pois é! Essa mídia vergonhosa tentar enfiar esse monte de besteiras na cabeça das pessoas. É um absurdo, esses programinhas de m.... deveriam sair do ar. Os índios têm que mapear os seus territórios mesmos, monitorá-los, e usar todos os conhecimentos dos não indígenas como armas contra os não indígenas mesmo. Esses que insistem em tirar seus direitos, invadir suas terras, desqualificar as lutas indígenas. Os índios estão certos! Viva, bravo! Aplausos para todos! Muito bom, Bessa.
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Maridu Oliveira comentou:
19/01/2014
engracado, so PETISTA tem razao e eh o dono da verdade, mas, fecham os olhos para as robalheiras dos companheiros
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Leda Beck comentou:
19/01/2014
: "Belíssima definição do José Bessa para figuras como Bóris Casoy e Alexandre Garcia: não são jornalistas, são escrivães da frota, que informam o rei sobre as terras supostamente "devolutas". Não enxergam - nem ouvem - as nações que ocupam tais terras."
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Portal Cultura em Movimento comentou:
19/01/2014
Um ataque voraz aos territórios indígenas está em pleno curso no Brasil. O bando do agronegócio e a mídia endinheirada, juntos, querem a qualquer custo retirar dos povos indígenas suas terras sagradas. O motivo? Desejam gerar lucro, cada vez mais, em nome do acúmulo desenfreado e ignorante que violenta a cultura, os saberes milenares, a vida em comunidade, desconsiderando ainda o fato de os recursos naturais serem finitos, portanto incompatíveis com a ganância contemporânea, doentia, nojenta, perversa, fétida e fraudulenta. Leia! Compartilhe! Visite Portal Cultura em Movimento em: http://cultura-em-movimento.net/?xg_source=msg_mes_network
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Eliana Lucena comentou:
19/01/2014
Realidade crua e nua!!!!!!! ASSUSTADORA!
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Billie Sindios (via FB) comentou:
19/01/2014
meter pau em antropologx é que nem dizem na minha terra "chutar cachorro morto"'...
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Robson Cruz (via FB) comentou:
19/01/2014
Aqui o caso não é educação, que na nossa cultura não é destinada a todos, mas higienização.
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João Flor De Maio Kadiwéu (via FB) comentou:
19/01/2014
Daqui a pouco esses "nobres" senhores, como o casoy que era do comando de caça aos comunistas, resolvem criar campos de "reeducação pelo trabalho" para índios e outras minorias.
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Txai Lima (via FB) comentou:
19/01/2014
mirações antropofágicas: delírios não acabrestados
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Vânia Novoa Tadros comentou:
18/01/2014
Realmente, só de posse do conhecimento dos brancos para ser usado em defesa de seus interesses é que os indígenas poderão enfrentar os poderosos que não fazem o menor esforço para entender as culturas dos povos originários. Muito bem, meninos, eu quero vê-los a cada dia dominando um maior arcabouço de argumentos válidos. Gostei muito da crônica.
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Adriana Athayde comentou:
18/01/2014
Coração batendo forte de emoção.. "<3" " <3" "<3"
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18/01/2014
Quem dono da da Terra. O boi ou a vaca? Aquele poema de Gonçalves Dias, Juca Pirama, foi um sucesso em nossa sala de aula, no Curso Lincenciatura indígena. Professor Bessa... esse é o cara, fui previlegiado em estudar com ele ainda mais falar desta Crônica e transformara em um texto narrativo. Então: Meninos eu li. Meninos e eu vi. Contato de Aristides Faustino Criri Neto
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18/01/2014
Boa Noite! Meninos eu vi! Um dos trechos do poema Juca Pirama de Gonçalves. E hoje quero aqui relatar a minha preocupação com aqueles jornalista que menosprezaram os garis. Quero deixar aqui uma frase: ------ Eus sou índio Laklãnõ. Sei falar minha língua, não precisei fazer cursos para aprender o meu idioma, nasci índio, cresci índio e falo na língua Laklãnõ. Enquanto, aqueles que se dizem esperto e julgam a menoria estudarm para se aperfeiçoar a própria cultura. Então: Meninos eu vi. Contato de Aristides Faustino Criri Neto
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Ivaneide Cardozo comentou:
18/01/2014
Pior foi o Marco Losekan na defesa de Belo Monte.
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Marcelo Franco comentou:
18/01/2014
Qual a explicação para isso ? quem são os donos dos veículos de comunicação para os quais esses bundões trabalham? quais os interesses em jogo? será que eles se quer já pisaram em um pátio de aldeia? agora veja a responsabilidade e o poder com que essa informação chega nas casas por exemplos de pessoas das cidades de Humaitá e Lábrea , onde faz parte do cotidiano a convivência com povos indígenas, como em Dourados MS, Altamira PA ou no interior da Bahia. Como desarticular esse rede de desinformação a serviço de interesses de especuladores e mega proprietários de bens e terras? isso sim é uma vergonha para a Humanidade , uma covardia e bandidagem historicas
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